GEOMÉTRICO

Neste projeto, os arquitetos optaram pelo mármore Branco Pigues onde a combinação das formas geométricas e cores claras deixam o ambiente mais leve e sofisticado. Os azulejos também são claros e os metais cromados. Os gaveteiros servem para guardar objetos, dispensando o uso de armários. Desta forma, a circulação fica mais livre. O destaque é a bancada em mármore Branco Pigues, com puxador que serve de toalheiro, e cuba quadrada de apoio.

Por ser um material nobre, a rocha imprime sofisticação ao ambiente. É um material durável e de fácil manutenção. Os arquitetos ressaltam, porém, que a escolha dos revestimentos deve ser feita de maneira bastante criteriosa, tanto para um projeto de arquitetura, interiores ou reforma. Eles são fundamentais para definir o estilo do ambiente e a cara do projeto, uma vez que a harmonia dos materiais selecionados poderá determinar a composição de um espaço bem elaborado. Quando o assunto é especificação, a tendência atual é usar materiais que primem pela qualidade, praticidade e durabilidade e a rocha ornamental se enquadra perfeitamente neste contexto. Uma outra vantagem da rocha é o fato de diminuir a quantidade de rejuntes, deixando os projetos mais bonitos.

As rochas são ideais para revestimento de áreas molhadas, como banheiros e cozinhas, além de áreas externas, como churrasqueiras e piscinas, espaços que pedem um material bonito e resistente. Por ser bastante flexível, a rocha pode ser combinada com materiais lisos, dialogando bem com cerâmicas, vidros, madeiras e pastilhas.

Alguns cuidados devem ser observados quando se especifica uma rocha. Devem ser levados em conta características petrográficas do material, a exemplo da absorção, dureza, porosidade e brilho. A qualidade do assentamento e o tipo de acabamento também são fundamentais para o êxito do projeto.
CONTEMPORÂNEO

A casa ou apartamento não precisa mais ter uma área de lazer para receber uma churrasqueira. Alguns modelos, instalados na cozinha, são perfeitos para pequenos espaços – e facilitam o uso do equipamento no dia-a-dia. Caso sejam bem dimensionadas e instaladas, problemas com calor, cheiro e fumaça são reduzidos. Deixe sempre o ambiente integrado a áreas externas, como jardim e piscina ou varanda do apartamento, e apenas a boca da churrasqueira visível, integrada à arquitetura.

As construtoras e incorporadoras têm investido em terraços maiores e criado projetos com áreas ao ar livre maiores nos apartamentos. A varanda tem sido super  privilegiada em novos projetos, integrando o living e o ambiente social. O espaço também tem ganhado novos usos. Muitos já trazem churrasqueira, forno de pizza, ou até mesmo piscina. A varanda é arejada e iluminada e integra o apartamento como extensão do ambiente social. É uma tendência que veio para ficar. Seu potencial como ambiente social já tem sido explorado nos empreendimentos. O que muda agora, de empreendimento para empreendimento é a sofisticação. Algumas são ricas em termos de decoração e de mobília, outras são mais simples.

O início da elitização do terraço foi com a churrasqueira. Depois vieram a bancada e o forno de pizza, quando surgiu a concepção dos espaços gourmet. Nos primeiros projetos, o espaço tinha ligação principalmente com a sala. Mas já surgem plantas que permitem a ligação também com a cozinha. Para o revestimento, o ideal é usar materiais de fácil manutenção, como a rocha ornamental, especialmente o granito. As cores mais claras ampliam o ambiente. Tons mais fortes podem ser utilizados para os detalhes. No caso da paginação do piso, se ele for instalado na diagonal, ajudará a ampliar o campo de visão, proporcionando dimensões maiores para o espaço. A bancada para abrigar instrumentos e ajudar no preparo do churrasco deve ser feita, assim como em áreas externas, de materiais de fácil manutenção, como o granito, resistentes a riscos. Neste projeto, os arquitetos optaram pelo granito Amarelo Icaraí.

MINIMALISTA CONSTRUTIVISTA

Na opinião do arquiteto Fernando Acylino o uso de pedras e pedriscos faz um grande diferencial, principalmente se forem levados em conta a grande variedade de cores e tamanhos disponíveis no mercado. Forrando o chão ou como foco decorativo, as pedras são de utilização prática e valorizam os jardins tanto internos como externos. No entanto, não só plantas e pedras preenchem os jardins. Os elementos decorativos personalizam cada projeto. Além das fontes, bastante procuradas, peças artesanais, esculturas e um grande número de novidades surgem a cada momento, dando oportunidade de inovar.

“O projeto paisagístico deve refletir o gosto do cliente, mas o profissional irá orientá-lo para que se obtenha o resultado pretendido. O sucesso do projeto é uma combinação de conhecimento técnico especializado em cada fase do processo, desde a elaboração conceitual,escolha das melhores espécies vegetais,preparo da terra, manuseio correto das mudas, localização criteriosa e informações sobre os cuidados na manutenção. Sou arquiteto urbanista e desde 1983 me dedico ao paisagismo como atividade principal. Meus projetos são caracterizados por abraçar a totalidade das possibilidades do design, onde o paisagismo não é apenas um estímulo visual e, portanto, deve reunir todas as experiências sensoriais possíveis. Meus projetos se caracterizam pelo design moderno, traço arrojado, além do cuidado estético e ecológico. Procuro planejar jardins para paisagens específicas, com cuidadoso apuro técnico e equilíbrio, a exemplo do projeto do Jardim da Urca, onde utilizei o Travertino Romano Bruto. A combinação do jardim com o espelho d´água/cascata criou um interessante conjunto. A pedra talvez seja o material que melhor interage com a natureza, tornando-se fundamental para a construção de um projeto de paisagismo”.

CLÁSSICO

A arquiteta Faride Elia utiliza a rocha como revestimento de pisos e paredes; em banheiros, lavatórios e cozinhas; e na confecção de mobiliários, entre outras aplicações. Geralmente, o granito é especificado para projetos de cozinha, em função da resistência do material e facilidade de conservação. Nos demais ambientes, a preferência é pelo mármore, por ser um material mais nobre. Entre os mármores, a preferência é pelos materiais com menos veios e mais claros.

Segundo Faride, a rocha ornamental quando bem empregada valoriza qualquer ambiente. Quando especificada para revestimento de piso, a preferência é pelo paginado, pois além de proporcionar um resultado superior, delimitando melhor os espaços e imprimindo sofisticação ao ambiente. A combinação com outros materiais também é bem-vinda, desde que feita com critério e bom gosto. A rocha, que é um material frio, quando combinada a um material mais quente como a madeira, além de valorizar ambos os revestimentos, torna o ambiente muito mais aconchegante.

Na opinião da arquiteta, a relação do profissional com o marmorista é fundamental quando da execução de um projeto com rocha ornamental. Faride trabalha com a marmoraria Tiga Mármores & Granitos, que faz as medições no local, elabora projetos de paginação, orienta na escolha da rocha mais adequada e como conservá-la. Faride ressalta que rocha ornamental é um material nobre e sofisticado e nunca cairá em desuso.

Neste projeto para a 10ª Mostra Casa Clássica, a arquiteta Faride Elia assina o projeto do Hall dos Lavabos, Lavabo Feminino e Lavabo Masculino, de Angélica e Luciano Huck. “O tampo da pia foi confeccionado em mármore Golden Oásis e mede 1.15 x 55. Trata-se de um mármore poroso e, por esta razão, também vem sendo bastante especificado em áreas externas, como em volta de piscinas. Neste projeto, optei pelo acabamento reto, tanto no frontão de 15 cm, como na saia de 15 cm, feita com meia esquadria para ter um melhor acabamento entre as peças. Apesar do estilo clássico do ambiente, o acabamento reto deixou o tampo mais moderno. Desta forma, aliamos o moderno ao clássico apenas com o acabamento dado as pedras. A execução do projeto é da Tiga Mármores & Granitos”.

MODERNO

Quando se pensa em produção industrial ou seriada (há muita diferença nesses dois termos) de produtos acabados no setor de rochas ornamentais, o resultado final pode ser um produto com maior valor agregado, que vai além da produção de chapas resinadas e polidas e do ladrilho padronizado e calibrado.

As possibilidades de aplicação da rocha ornamental são inúmeras. Já pela ótica do design estratégico, a “tendência” é baseada na pesquisa e análise de hábitos de consumo e características econômicas, sociais, políticas e culturais. O design é uma ferramenta que auxilia no desenvolvimento de produtos que sejam desejados e que surpreendam o consumidor, estimulando a compra.

Os croquis (os sketchs, para os designers) são os primeiros passos para o desenvolvimento do produto. Sua formalização ocorre no momento em que é usado o software de modelagem tridimensional em softwares específicos. Obtém-se então, de forma tridimensional, dimensões e ângulos de um produto, de todas as peças e componentes, dos gabaritos e moldes de corte, acabamento e encaixe, condições de proporção e ergonomia, etc. É o uso da realidade virtual antecipando problemas, auxiliando na busca de soluções e na economia de tempo e dinheiro.

O complemento do projeto é o desenvolvimento dos mock-ups (modelos tridimensionais físicos, em tamanho original, mas feito com material diferente) de isopor, por exemplo, que auxiliam as análises ergonômicas e estéticas para a equipe de produção.

A cuba Ita 42 foi um produto de design desenvolvido de acordo com as etapas descritas acima. Teve como peculiaridade o uso de chapas polidas nos dois lados com 10 mm de espessura, originárias do processo de desdobramento do talhabloco.

A análise criteriosa da equipe de design da Z-IDEA diagnosticou que os equipamentos utilizados para a produção de ladrilhos padronizados podem ser utilizados para a produção de novos produtos, otimizando o parque industrial já instalado.

O ensaio de produção foi de 1.200 peças/mês com uma equipe de 10 colaboradores. Com a oferta deste produto seriado no mercado, os consumidores solicitaram também a confecção de bancadas e de pisos, com valor muito superior ao da cuba.

Fonte Revista Rochas de Qualidade.

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