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Jardins brasileiros

O arquiteto paisagista, e engenheiro agrônomo Marcelo Faisal conta em seu portfólio com projetos residenciais e comerciais de alto padrão ,participações em importante mostras de decoração , como Casa Cor SP , além de varais premiações pela FIABCI,SECOVI e ADVB. Oforte de seu escritório , localizado em Alto de Pinheiros , em São Paulo, é a área de projeto , onde tem como clientes grandes empresas do setor mobiliário

Marcelo Faisal despontou no cenário da arquitetura paisagística na década de 90 e hoje conta com projetos em todo o Brasil que primam pela ousadia, inovação e atendimento às necessidades de seus clientes.

O arquiteto coordena um staff de 70 pessoas, sendo que 14 profissionais estão diretamente envolvidos em projetos. Até 2008, o segmento residencial era responsável por 30% dos projetos do escritório, ficando os 70% restantes para o segmento de construtoras e incorporadoras.

A depressão da construção civil em função da crise econômica mundial e o retorno do profissional à Casa Cor fizeram com que o perfil do escritório fosse modificado. “Hoje, o segmento residencial responde por 45% dos projetos, ficando o segmento corporativo com 55%. Esta equiparação é vista com bons olhos, uma vez que nos desafia a conceber projetos cada vez mais econômicos e funcionais, aumentando a performance de resultados. Minha meta é trabalhar os dois segmentos igualmente”.

A simplicidade é a característica marcante dos trabalhos de Marcelo Faisal, mas sem perder a sofisticação e o melhor uso dos recursos naturais, resultando em um paisagismo de bom gosto e excelente relação custo-benefício.

Criatividade e viabilidade caminham juntas em seus projetos que resultam em jardins sustentáveis, econômicos, de baixo custo e fácil manutenção, com idéias que se integram ao entorno, aproveitando o máximo e interferindo o mínimo.

A paixão pelas rochas e a preocupação em preservar a memória de uma época podem ser percebidas já na entrada de seu escritório: uma elegante casa da década de 30, com fachada em quartzito e pisos internos em Mosaico Português e Travertino Rosado que foram restaurados pelo próprio arquiteto.

De acordo com Marcelo Faisal, a rocha é a responsável pelo diferencial em um projeto de fachada, algumas vezes combinadas a uma textura, que pode ser a madeira. “A rocha é a responsável por dar uma “cara” ao projeto, imprimindo a ele um valor inestimável”.

O arquiteto enxerga o projeto como um todo e de forma multidisciplinar, onde arquitetura e paisagismo se complementam. “Nos meus projetos procuro seguir uma linha mais linear e matemática, evitando paginações e o excesso de detalhes. O simples é o mais sofisticado”.

Adepto de uma arquitetura mais agressiva e arrojada, as rochas estão sempre presentes em seus projetos. Entre as preferências estão o Travertino Romano, Pedra São Tomé e Mosaico Português.

Falando sobre as particularidades de cada material, o profissional ressalta que não se pode ter preconceito com nenhum tipo de rocha. “Cabe ao arquiteto ou especificador saber a melhor forma de utilizá-la. As Pedras Mineiras, por exemplo, vem sendo especialmente especificadas em empreendimentos corporativos. Um projeto bem feito pode sim, dar dignidade às Ardósias e Miracemas. A Miracema quando usada em filetes ou quadradinhos ganha nova roupagem e uma leitura mais moderna. Vale lembrar que projetos antigos contemplavam a Miracema como uma pedra de luxo. A Pedra São Tomé branca, tipo exportação, é um material de custo acessível, bastante elegante e que se adapta bem a qualquer estilo arquitetônico. Os arenitos conquistaram uma boa fatia do mercado, mas geram manutenções periódicas, pois são mais moles e porosos. O mesmo acontece com o Mosaico Português e o Fulget, que apesar de belíssimos, também necessitam de manutenção constante”.

Segundo Marcelo Faisal, tanto no segmento residencial como no corporativo, os clientes têm buscado a melhor relação custo-benefício. “Por esta razão, especificar materiais locais é uma grande saída para minimizar custos e ainda valorizar as rochas da região. Cabe ao arquiteto ou especificador fazer uma pesquisa e tirar partido da generosa diversidade brasileira”.
O arquiteto se diz apaixonado pelo Travertino Romano, mas ressalta que os orçamentos cada vez mais enxutos, acabam muitas vezes inviabilizando a especificação do material. “O budget acaba condicionando a seleção. Mas uma boa opção é o Travertino Bege Bahia, um material nacional, de boa qualidade, com excelente custo-benefício e que atende perfeitamente às questões estéticas. Outro material bastante interessante é a Pedra Marroada – conhecida também como Pedra Rachão, Pedra Pulmão ou Pedra de Mão – que é empregada para fabricação de muros de contenção, barreiras e bases, fundações em geral, aterramento de áreas pantanosas e em drenagens. É uma pedra bruta, de maior dimensão, mas que pode ser transformada em um belíssimo revestimento de muros e fachadas ou como detalhe internamente”.

Marcelo Faisal ressalta que o perfil do cliente e o budget disponível têm grande peso na hora da especificação. Projetos de altíssimo padrão permitem utilizar rochas com maior valor agregado.

No segmento residencial, o conceito de condomínios-clube vem exigindo projetos de área de lazer cada vez mais elaborados e sofisticados. “Neste segmento, as Pedras Mineiras vêm sendo largamente especificadas em função de sua resistência, fácil manutenção, beleza e preço acessível”.

O arquiteto define seu trabalho como “orgânico”. “Busco a utilização das rochas, mais do que a de pisos cerâmicos, cimentícios ou materiais industrializados”.
Em relação à sustentabilidade, Faisal reforça a necessidade de um rigoroso controle e de um programa de compensação. “Na maioria das vezes, não há uso sem abusos. Devemos, portanto, compensar as perdas para que possamos fazer uso de materiais tão nobres como as rochas”.

Marcelo Faisal tem grande preocupação com o restauro e trata cada jardim como um acervo. Essas características puderam ser identificadas no projeto da Praça do Viveiro, na última edição da Casa Cor SP, onde o arquiteto projetou um jardim modernista de 860 m2 em homenagem a Burle Marx. O jardim, com espécies como pandaus, palmeira washingtonia e grama preta e verde, fazia alusão ao calçadão de Copacabana. “Neste projeto, conservei o piso original em Mosaico Português, preservando a beleza e a história dos calçadões cariocas, minimizei os impactos da obra e projetei um jardim tipicamente brasileiro”.

Perguntado sobre como ele define seu trabalho, Marcelo Faisal é taxativo: “faço jardins cariocas, jardins brasileiros”.

Fonte Revista Rochas de Qualidade.

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